Da janela do meu quarto, a monotonia da rua.
Tudo o que se vê são as cores sonolentas do entardecer.
Da monotonia, meu corpo tira uma paz inegualável.
Dentro de mim, tudo se agita.
Palavras dançam em minh'alma, tentando sair do meu ser.
Pobre sou eu em meu vocabulário,
Ou o mundo em seu dicionário.
Pois as palavras que em mim dançam, não puderam ser expressadas.
Nessa monotonia, há uma festa em meu ser.
O Rei dos Reis, que é entronizado sobre todos os querubins agora escuta minha adoração,
Minha declaração de amor.
Meu coração, tão pequeno e frágil,
Pode se acalmar nesta noite que se achega.
Seu amor foi expresso de uma simples forma:
Incompreensível em meio a monotonia dos fins de tarde de verão,
poderosos em meio a minha adoração.
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