EXISTE NAMORO CRISTÃO?
Os meus pais viveram em uma época em que o conceito de
namoro era bem diferente do meu: o casal de namorados limitava-se a pegar na
mão e sentar junto no sofá, ou nem isso. Namorava-se na casa dos pais. Na minha
época, isso já era diferente... E hoje o conceito secular de namoro é bem mais
liberal.
Basta prestar atenção às propagandas referentes ao Dia dos
Namorados para perceber que a ênfase recai no sexo. Para a sociedade moderna,
namoro sem sexo não é namoro. Vivemos em um mundo em que a relação sexual pode
"rolar" até no primeiro encontro!
Era comum, antes, os rapazes pedirem ao pai da moça para
namorá-la. Agora, tudo se resolve entre eles mesmos, sem que a família saiba. É
claro que os jovens sempre querem independência, liberdade, mas o extremismo de
ambas as partes é perigoso.
Não defendo o namoro de antigamente, pois vivemos em outra
realidade, em que os valores mudaram, e algumas adaptações são inevitáveis. Mas
defender ou praticar o tipo de relacionamento aceito pelos jovens do mundo é
candidatar-se ao inferno (Tg 4:4; Ap 21:8).
Como o jovem cristão deve encarar o namoro? Quando maduro,
preparado para um relacionamento sério, deve encará-lo com responsabilidade,
observando que a palavra "amor" não está contida em
"namoro" por acaso. O namoro verdadeiro deve ser vivido por pessoas
que se amam, e não por aquelas que têm atrações passageiras.
A finalidade do namoro é proporcionar um maior conhecimento
mútuo. Namorar é assumir uma relação fixa diante da família, dos amigos e dos
colegas de escola. É ter compromisso, fidelidade, companheirismo. O namoro
deve ter como objetivo o casamento. Esse é o conceito cristão, que difere em
"gênero, número e grau" do secular.
Portanto, guarde o seu coração daquilo que é impuro e
coloque seus sonhos e desejos diante do altar do Rei dos Reis e deixe que Ele
mande ao seu encontro a pessoa certa para o seu relacionamento e no tempo certo
também.
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